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Jardins Migratórios

Migratory Gardens

Jardins Migratórios, 2017
Instalação. Gravuras impressas em papel vegetal, papel de restauração e fios de cobre.
2,00 x 1,50 x cm
É um trabalho que começou a ser desenvolvido na residência LabVerde em 2017 e participou da exposição coletiva Jardins Atlânticos no Colégio da Artes em Coimbra no mesmo ano. Nele, selecionei  os mapas mais importantes do período do Brasil colonial. Estes foram impressos em papel de arroz de restauração e então misturados e rearranjados na parede, como se fossem um só. Com esta reagrupação busquei questionar a lógica eurocêntrica cartesiana de marcação de um ponto de vista frontal a partir do o pensamento “... mapear é colonizar, mapear é dominar...”.1 Desse modo, o gesto de embaralhar se tornou uma tentativa de desinventar a história cartográfica e inventar, Novos Mundos.


1 Marquez, Renata. O mapa como relato. p,46.