







Aclimatizattion Garden
Jardim de Aclimatação XXI, 2016
Instalação. Mesa, lentes de aumento com focos diversos, desenho com lápis litográfico, plantas artificiais, flor de cimento e grafite, asfalto, grama artificial e bolinhas de gel, tampa de bueiro, vidros, suculenta artificial cromada, ímã, limalha de ferro, plantas secas, mapa de plantas migratórias, impressão de tela apropriadada da pintura de Fachinete, impressão de fotografia de Marc Ferrez, silicone de amendoeira sobre acrílico amarelo, ferro e buchinho seco pintado de acrílico.
300 x 90 x 280 cm
20º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil – Panoramas do Sul, São Paulo, 2017
Fotografia da artista
Projeto Planta Baixa, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2015
Fotografia: Caroline Valansi
22º Salão de Anápolino de Arte, Anápolis, 2016
Fotografia: Paulo Rezende
Instalação. Mesa, lentes de aumento com focos diversos, desenho com lápis litográfico, plantas artificiais, flor de cimento e grafite, asfalto, grama artificial e bolinhas de gel, tampa de bueiro, vidros, suculenta artificial cromada, ímã, limalha de ferro, plantas secas, mapa de plantas migratórias, impressão de tela apropriadada da pintura de Fachinete, impressão de fotografia de Marc Ferrez, silicone de amendoeira sobre acrílico amarelo, ferro e buchinho seco pintado de acrílico.
300 x 90 x 280 cm
20º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil – Panoramas do Sul, São Paulo, 2017
Fotografia da artista
Projeto Planta Baixa, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2015
Fotografia: Caroline Valansi
22º Salão de Anápolino de Arte, Anápolis, 2016
Fotografia: Paulo Rezende
Débora Mazloum, durante o período de residência no galpão, frequentou a biblioteca do Jardim Botânico. Maravilhosos livros com imagens ilustradas de plantas e espécies raras, além de documentos sobre a fundação e constituição dos lugares foram estudadas. Pesquisou as transformações do mapa e da planta baixa do local associadas a questões estéticas, políticas e históricas. Sobre o trabalho Jardim de Aclimatação XXI, nas palavras da artista:
“Trata-se de uma viagem a um lugar de entretempos,onde o viajante foi coletar através dos séculos suas espécies exóticas para a criação deste novo jardim. Ali, forma depositadas todos os sonhos de uma mata perfeita, sem precedentes, mas que ao se constituir misturada, se configurou como um erro de cálculo. Existem, portanto, toda a sorte de materiais misturados e essas espécies descansam e fazem por assim dizer, seu reconhecimento de um novo clima, para a construção de um novo microcosmos. Jardim de Aclimatação XXI é permeado de plantas híbridas, formando a paisagem de uma grande natureza morta.”
Neste imenso gabinete se sobrepõem elementos reais, inventados, documentais, e algumas obras retrospectivas, que na elaboração de seu trabalho acabam por incorporar outros momentos do seu processo. Débora desenvolveu várias obras sobre gravuras em metal ou litografias realizadas pelos viajantes do séc. XIX. Trabalhou sobre pranchas originais modificando-as e criando estranhamentos nessas paisagens o que, de certa forma, se estendeu para a abordagem do Jardim de Aclimatação XXI. Entre o gabinete de curiosidades e a arte contemporânea, um modo de pesquisa e registro particular. Documentos se misturam a híbridos de plantas construídos e moldados a partir de objetos plásticos e alquimias botânicas. Fabulações constroem dispositivos de história e memória atualizados neste gabinete contemporâneo.
“Trata-se de uma viagem a um lugar de entretempos,onde o viajante foi coletar através dos séculos suas espécies exóticas para a criação deste novo jardim. Ali, forma depositadas todos os sonhos de uma mata perfeita, sem precedentes, mas que ao se constituir misturada, se configurou como um erro de cálculo. Existem, portanto, toda a sorte de materiais misturados e essas espécies descansam e fazem por assim dizer, seu reconhecimento de um novo clima, para a construção de um novo microcosmos. Jardim de Aclimatação XXI é permeado de plantas híbridas, formando a paisagem de uma grande natureza morta.”
Neste imenso gabinete se sobrepõem elementos reais, inventados, documentais, e algumas obras retrospectivas, que na elaboração de seu trabalho acabam por incorporar outros momentos do seu processo. Débora desenvolveu várias obras sobre gravuras em metal ou litografias realizadas pelos viajantes do séc. XIX. Trabalhou sobre pranchas originais modificando-as e criando estranhamentos nessas paisagens o que, de certa forma, se estendeu para a abordagem do Jardim de Aclimatação XXI. Entre o gabinete de curiosidades e a arte contemporânea, um modo de pesquisa e registro particular. Documentos se misturam a híbridos de plantas construídos e moldados a partir de objetos plásticos e alquimias botânicas. Fabulações constroem dispositivos de história e memória atualizados neste gabinete contemporâneo.
Malu Fatorelli